Vamos publicar durante os próximos tempos algumas das medidas (só mesmo aquelas que farão diferença importante) que podemos fazer para melhorar significativamente o nosso bem-estar e saúde. Vamos tentar fazê-lo de forma integrada, porque é assim que funcionamos, integrados numa rede cuja compreensão nos ultrapassa mas que podemos e devemos fazer com que funcione o melhor possível. É bem verdade que não somos nem preto nem branco, somos uma variação eternamente mutável de tons de cinzento (podiamos usar esta analogia com todo o tipo de cores :)). Também é bem verdade que podemos ser os nossos melhores amigos e muitas vezes os nossos piores inimigos. Crenças, valores, atitudes, temos que as repensar quando não funcionam, é um erro agarrarmo-nos a um dogma que não resulta e só nos prejudica. Temos que ter espírito crítico e acima de tudo, não ser sempre um carneiro que segue cegamente o líder do rebanho.
Por onde começar? Não há certamente um ponto de partida nem uma meta final, mas podemos começar a percorrer o caminho no ponto onde estamos e com os princípios certos, este caminho pode ser muito interessante e gerar muito prazer e bem-estar. Uma das áreas que mais interesse e curiosidade gera é o da alimentação e nutrição. Penso que será um bom ponto de partida, em particular pelo estado em que chegamos como sociedade, uma sociedade bastante mais doente do que esperaríamos, com muita prevalência de doenças crónicas cuja origem está muitas vezes no que usamos para nos alimentarmos e nutrirmos. Por esta razão, estejamos saudáveis ou nem por isso, saber como nos alimentamos e nutrimos deve fazer parte do conhecimento básico e geral pois é um dos pilares para a saúde e para a recuperação da doença.
Iremos percorrer simultaneamente outros aspectos fundamentais que nos levam no caminho do bem-estar e saúde, como exercício, sono, gestão de stress, diagnóstico de doenças e distúrbios, não tem forma de ser enumerado, é sempre uma lista incompleta.
Espero que todos participem com comentários, sugestões e dúvidas. Lembrem-se que o principal responsável pela nossa saúde somos nós mesmos, por muito cruel que isto possa soar. Ser passivo em relação à vida, à nossa vida, é uma forma muito errada de se estar, com resultados habitualmente pobres. Se isto é verdade em tantas áreas, como no trabalho, economia, relações, família, parece-me óbvio que também o deverá ser em relação à nossa saúde. Por isso temos que ter o trabalho de nos conhecermos a nós próprios e de saber como promover a nossa saúde e bem-estar e como proceder quando as coisas fogem do nosso controlo. É isso que nos motiva a estar aqui.