
Os licopenos são moléculas da famílias dos carotenóides, estão presentes em alta quantidade nos tomates, sendo responsáveis pela sua cor vermelho vivo. São antioxidantes e como tal ajudam as células a se protegerem das lesões oxidativas responsáveis pelas lesões celulares.
Sabe-se que após a ingestão de tomates, o licopeno é rapidamente absorvido e quase 20% é excretado na urina. Os restantes 80% ficam armazenados em diversos tecidos do corpo, em particular na pele (fica até 42 dias) e na próstata.
Numa recente experiência demonstrou-se que os licopenos na pele são excelentes protectores contra a fotolesão por raios ultravioletas, fazendo com que sejam um super alimento com capacidade de prevenção do cancro da pele - a analisar em ensaios clínicos futuros.
Para a prevenção do cancro da próstata também parece ser um forte candidato, não havendo ainda provas científicas sólidas que apoiem o seu uso.
É muito complicado fazerem-se estudos com prova científica forte na prevenção de cancros - estamos a falar de grandes populações, seguimentos de muitos anos e de uma intervenção complicada de controlar - a dieta. Não é por isso de esperar que se consigam provas inequívocas - no entanto, dado o seu curriculum laboratorial e com animais, parece-me muito provável que tenha grande valor na prevenção de vários tipos de cancro - devemos ingerir bastante tomate diariamente nas suas diversas formas.
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